Equalis veterinaria

Avaliação Pré-Operatória

Autor: Ilvio Vidal

[vc_row][vc_column][vc_column_text]

1. É uma das etapas da avaliação Perioperatória:
 A Avaliação Perioperatória consiste da Avaliação Pré-Operatória, Preparo Pré-Operatório, Cuidados Intraoperatórios e Cuidados Pós-Operatórios; sendo a Avaliação Pré-Operatória parte importante para determinação do Risco Cirúrgico e definição do melhor protocolo anestésico.

2. Deve ser desenvolvida por Equipe Multidisciplinar:
  Antes do paciente ser submetido a um procedimento anestésico-cirúrgico este deve ser avaliado pelo Clínico, que, através da suas suspeita clínica, irá definir se a cirurgia é uma das alternativas terapêuticas para aquele paciente, após essa definição o paciente deve ser encaminhado ao Cirurgião e este irá ponderar se os benefícios advindos da cirurgia suplantam os riscos do procedimento; essas etapas concluídas é que será solicitado a participação do Anestesista, que a partir desse momento irá fazer a condução da Avaliação Perioperatória.

3. O Anestesista:
   Deverá realizar consulta pré-anestésica nos procedimentos eletivos, podendo, a partir desta avaliação, solicitar exames complementares (laboratoriais e/ou imagem) para definição do estado geral do paciente, definição do melhor protocolo anestésico – individualizado por paciente e complexidade do paciente. O anestesista pode ainda solicitar avaliação do paciente por outros profissionais especializados (cardiologista, nefrologista, neurologista e etc) para que estes possam definir o estado do paciente, em sua especialidade, e para que possa estabilizar.
Em situações de emergência (risco de óbito do paciente) o anestesista deve conduzir o procedimento, podendo solicitar o suporte de outros profissionais especializados para auxiliá-lo no preparo pré-operatório e cuidados trans e pós-operatórios.

4. O Cardiologista:
  Deverá ser requisitado sempre que o anestesista demandar de exames complementares (ECG e ECO), bem como para avaliação clínica do sistema cardiovascular, podendo este precisar estabilizar o paciente e definir terapêutica para tratamento da causa de base do paciente.

5. Exames Complementares:
  Devem sempre ser realizados na sua plenitude, executados por profissionais habilitados, seguido por relatório minucioso e encaminhado para o profissional solicitante; não sendo recomendado a realização de exames fracionados e muito menos por equipamentos não validados para espécie analisada.

6. A definição do Risco Cirúrgico:
  O Anestesista, mediante da sua Avalição Clínica, da avaliação de outros profissionais – quando solicitados, de posse dos exames complementares e após discutir com toda equipe multidisciplinar irá definir o Risco Cirúrgico baseado no estado geral do paciente, complexidade e tempo do procedimento cirúrgico. Esta definição deverá ser conversada com os responsáveis legais do paciente, esclarecendo as condutas a serem realizadas e os riscos inerentes ao procedimento.

7. Consenso:
  Na Medicina temos diversas diretrizes, tanto do CFM como das Sociedades de Cardiologia e Anestesia; esse direcionamento é importante para um serviço uniforme e escalonável, proporcionando maior segurança para o paciente e para toda equipe envolvida.
Na Medicina Veterinária tivemos em 2021 uma primeira definição das funções do Anestesista, este Código de Conduta do Anestesiologista Veterinário surgiu do trabalho conjunto do CRMV-SP e da CBAV sendo este o primeiro passo para ordenação dessa conduta. Ainda demandamos da participação de outras entidades de classe envolvidas nesse processo para que possamos definir a melhor conduta a ser adotada pelos profissionais Médicos Veterinários.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Compartilhe com um amigo

Telegram
WhatsApp
LinkedIn