Alguns sistemas utilizam o recurso do foco dinâmico automático, com base na predefinição e na profundidade da imagem. O operador não pode ajustar este recurso. Outros sistemas possuem um controle de foco de transmissão manual que ajusta a forma e a largura do feixe de som. Larguras mais estreitas produzem melhor resolução lateral.
Cada transdutor (probe) possui frequência e tamanho dos cristais de acordo com a sua aplicação. Desta forma temos “probes” lineares, convexas, setoriais etc. Cada “probe” de acordo com as suas características possuem uma zona de maior definição da imagem (Campo Próximo ou Zona Fresnel), e após determinada profundidade os feixes ultrassonográficos tendem a divergir e a perder resolução (Campo Afastado ou Zona Fraunhofer). Quanto maior a frequência da “probe” maior será o “Campo Próximo” e menor será a dispersão do feixe ultrassonográfico. Da mesma forma quanto maior a largura dos cristais maior será o “Campo Próximo”. Devendo o operador sempre optar por formar imagens nesse setor.
O foco é um recurso onde o equipamento força o alinhamento do feixe ultrassonográfico e deve ser colocado na profundidade da estrutura de interesse ou logo abaixo. Este recurso é utilizado amplamente pelos operadores ecocardiográficos e deve-se salientar que o “Campo Afastado” sofrerá uma divergência acentuada.
Normalmente, para imagens cardiovasculares, um único foco é usado, para manter as taxas de quadros altas e melhorar a resolução temporal. O uso de várias zonas focais pode diminuir a taxa de quadros, reduzindo assim a resolução temporal.
Foco ajustado próximo ao ápice
Foco ajustado próximo à base