Equalis veterinaria

Ajustes na Imagem Ecocardiográfica – Largura do Setor (FOV)

Autor: Ilvio Vidal

Este é mais um parâmetro que influencia diretamente no “Frame Rate”. Quanto menor a largura do setor maior a frequência de repetição de quadros e melhor a discriminação temporal.

 Estudo com abertura excessiva do setor e “Frame Rate” de 71 QPS

Estudo com abertura ideal do setor e “Frame Rate” de 104 QPS

A largura do setor ou ângulo de varredura corresponde ao número de linhas que formam a imagem, portanto o tamanho do setor determina a taxa de quadros por segundo. Quando maior a largura do setor, maior o número de linhas, consequentemente, menor o “Frame Rate”. A largura do setor muito grande aumenta o tempo necessário para produzir cada linha de imagem do setor, forçando o sistema a sacrificar a taxa de quadros, resultando em imagem com resolução prejudicada. Ao contrário, um ângulo de setor mais estreito pode ser mais apropriado, para melhorar a qualidade da imagem.

Ao diminuir o tamanho do setor, podemos ainda lateralizar a imagem para poder analisar melhor uma determinada região, por exemplo, a parede lateral ou medial, sem sacrificar o “Frame Rate”.

As imagens longitudinais devem usar a maior abertura possível do setor, sem comprometer a resolução lateral das imagens formadas; já as imagens apicais tendem a utilizar um menor ângulo de setor; de forma correlata, as imagens transversais possuem um setor intermediário. Esse parâmetro deve ser ajustado ao longo do exame e deve se ajustar às estruturas analisadas.

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