A amplitude do ultrassom refletido detectado pelo sistema de imagem varia em várias unidades logarítmicas de força do sinal, muito além da capacidade de percepção visual humana. Os sistemas processam os dados para aprimorar e suprimir sinais, transformando dados brutos em imagens úteis que exibem o ecocardiograma em vários tons de cinza.
Sinais de alta amplitude são representados como branco brilhante e sinais de baixa amplitude como cinza escuro, com ausência de sinal sendo preto. A manipulação do sinal é apresentada ao operador como uma série de mapas em tons de cinza que permitem ao operador selecionar uma configuração que melhor exiba imagens para um tipo específico de paciente. Certos mapas podem mostrar melhor a patologia específica. Os mapas cardíacos em escala de cinza são projetados para otimizar a borda miocárdica.
Quanto menor a escala de cinza, maior será o contraste entre estruturas ecogênicas e anecogênicas, como vasos sanguíneos e coração. Por outro lado, mapas com um número maior de tons de cinza irão exibir uma maior distinção entre as estruturas ecogênicas, por isso são mais utilizados na ultrassonografia abdominal.
Mapa mais contrastado
Mapa menos contrastado
Dentro da seleção dos mapas de cinza, muitas vezes há uma opção para colorir a imagem em modo B. Nesse caso, a imagem em tons de cinza é transformada em uma gama diferente de cores em vez de cinza. O modo B colorizado pode ser uma preferência do operador. Alguns profissionais destacam que a imagem colorida expõe melhor certas patologias, para seus olhos, do que a imagem em escala de cinza. A colorização não altera a quantidade ou o tipo de informação exibida, apenas a percepção do espectador.
Modo-B em escala de cinza
Modo-B colorizado
A colorização da imagem também se estende aos demais modos de estudo como Modo-M, Modo Doppler e Tecidual.
Modo-M colorizado
Modo Doppler Colorizado
Modo Tecidual Colorizado