Classificação das Cordas Tendíneas

As cordas tendíneas, ou tendinosas, são tendões que unem as cúspides das valvas atrioventriculares aos músculos papilares nos ventrículos do coração. O que impede que as valvas se invertam durante a contração ventricular. Mas, antes de falarmos das cordoalhas propriamente ditas, temos que relembrar um pouco de como a valva mitral é anatomicamente organizada. O […]
Aplicações Práticas do Strain

A técnica ecocardiográfica do Strain Cardíaco nos ajuda a avaliar a função cardíaca nos 3 eixos cartesianos (longitudinal, radial e circunferencial).
Remodelamento Cardíaco

É o termo utilizado para descrever as alterações funcionais, estruturais, miocelulares e intersticiais que ocorrem em resposta à lesão miocárdica causada por ativação neuro-hormonal, aumento do estresse da parede e vias de sinalização inflamatória, levando à insuficiência Cardíaca (IC). Clinicamente se manifesta por alterações no tamanho, massa, geometria e função do coração.
“Scallops” da Valva Mitral

Anatomicamente as cúspides da valva mitral apresentam segmentos anatômicos, denominados “scallops”. Os segmentos são denominados a partir da comissura anterolateral como A1, A2 e A3 para cúspide anterior e P1, P2 e P3 para a cúspide posterior.
Uso da Inteligência Artificial no Exame Ecocardiográfico

A Inteligência Artificial é a expressão da inteligência humana exteriorizada (projetada para “fora” do nosso cérebro) e pode ser definida como sistemas que pensam como seres humanos; que pensam racionalmente; que agem como seres humanos, que agem racionalmente. É notório a presença da inteligência artificial (IA) na nossa rotina diária. Ela é utilizada em praticamente todos os equipamentos eletroeletrônicos […]
Extrassístoles Supraventriculares: Como Identificar a Origem

Batimentos supraventriculares se referem a alterações originadas em estruturas diferentes do Nó Sinusal (NSA), incluindo o miocárdio atrial, o Nó Atrioventricular (NAV), o seio coronário, as veias pulmonares e o ligamento ou veia de Marshall. Pode ocorrer na presença ou ausência de doença cardíaca primária, ou pode ser secundária a doenças sistêmicas.
Classificação da Doença Degenerativa Valvar Mitral (DDVM)

As cardiopatias representam aproximadamente 10% de toda rotina clínica de um estabelecimento Veterinário, sendo as valvopatias responsáveis por quase ¾ desses atendimentos.
Furosemida ou Torasemida (Qual o melhor diurético de alça?)

O estudo TRANSFORM-HF comparou a eficácia desses dois fármacos, em humanos, e não houve diferença na mortalidade por qualquer causa, nem nos desfechos secundários como hospitalização por qualquer causa.
Bloqueios Atrioventriculares (BAVs)

São uma das principais causas de bradiarritmias e devemos saber reconhecê-las para poder intervir, quando necessário.
Fibrilação Atrial

É a arritmia mais comum observada na prática veterinária. Em cães e gatos, a Fibrilação Atrial (FA) geralmente é uma arritmia crônica associada a estágios avançados de insuficiência valvar ou cardiomiopatia, mas também pode ocorrer na ausência de doença cardíaca estrutural evidente (FA isolada ou primária). Caracterizada pela ausência de ondas P, frequência ventricular rápida e irregularidade das despolarizações ventriculares, o que contribui para os sinais clínicos de insuficiência cardíaca. Na FA, existem numerosos locais de despolarização atrial ectópica e refratariedade no nó atrioventricular (NAV) é variável.