A frequência respiratória e suas variações patológicas.
A frequência respiratória mede a quantidade de respirações completas em 1 minuto. Ela pode variar devido alguns fatores, dentre eles, mudança de temperatura e atividade física. Contudo, algumas variações podem ser correlacionadas com processos patológicos, como: taquipneia, bradipneia ou apneia.
A taquipneia é quando a frequência respiratória está acima do valor de normalidade para a espécie, e pode ser correlacionado com febre, dor ou baixa oxigenação. A bradipneia é a frequência respiratória abaixo da normalidade para a espécie, e acontece em depressões do sistema nervoso. A apneia é a ausência total de respiração.
Outro fator importante a ser observado é o ritmo da respiração. Sendo assim, uma inspiração seguida de um pequeno intervalo de tempo e posterior expiração com um intervalo mais duradouro, e os intervalos se repetindo de forma cíclica, denomina- se de arritmias respiratórias.
Além disso, outro ponto a ser considerado é a classificação do padrão respiratório (a relação entre a inspiração e a expiração). Para tal, deve ser feito a inspeção do tórax e abdômen. Portanto, o padrão normal é denominado eupneia e o alterado como dispneia. Na eupneia o movimento inspiratório e expiratório possui uma relação de 1:1,2 respectivamente. Assim sendo, a inspiração ativa e a expiração um processo passivo.
Por fim, a dispneia ainda pode ser dividida em expiratória ou inspiratória. A inspiratória correlaciona-se em patologias de vias aéreas anteriores já a dispneia expiratórias está ligada a problemas posteriores (pequenas vias aéreas).