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Ajustes na Imagem Ecocardiográfica – Ganho

Ajustes na Imagem Ecocardiográfica – Ganho

Se subdividem em 3 tipos diferentes de ganhos: Gain (Ganho Geral)TGC (Time Gain Compensation) e LGC (Lateral Gain Curve). Esses parâmetros devem ser ajustados diversas vezes, no mesmo paciente, ao longo do exame, a depender da estrutura a ser analisada (interrogada).

Gain (Ganho Geral):

Regula a intensidade (amplificação) dos sinais elétricos recebidos pelo transdutor (ecos) provenientes dos tecidos. Essa amplificação é homogênea em todo o setor que está sendo estudado. O operador realiza esse controle e não altera a intensidade (frequência) do feixe. Este recurso deve ser ajustado de forma que a interface entre o sangue e as bordas do tecido endocárdico seja bem delineada.

Botão Físico de Ganho             Botão Digital de Ganho

Não existe um valor padronizado de Ganho e este deve ser ajustado em conjunto com outros parâmetros, de forma a deixar a imagem com o maior número de detalhes das estruturas analisadas. Esse ajuste depende da Frequência do Transdutor, da Profundidade do setor, do equipamento utilizado e da estrutura interrogada. É um parâmetro que pode ser pós-processado, na maioria dos equipamentos.

Ganho insuficiente leva à perda de detalhes dos tecidos e o ganho excessivo promove uma saturação da imagem e perda de discriminação das estruturas analisadas.

Ganho Normal

Ganho Alto

Ganho Baixo

TGC (Time Gain Compesation):

O layout desse dispositivo pode ser de forma física ou digital e são dispostos verticalmente e o número de canais é dependente do equipamento, máquinas mais antigas dispunham de apenas 2 canais e as máquinas atuais dispõem de 6 a 8 canais configuráveis, sendo que cada canal regula a amplificação, ou atenuação, de uma profundidade específica da imagem. Sendo responsável pela uniformidade da imagem independente da profundidade.

Botões Físicos do TGC

Botões Digitais do TGC

Atenuação é a perda de intensidade e amplitude do sinal sonoro à medida que ele atravessa os tecidos. Assim, os sinais de retorno do campo distal do setor, ou seja, de estruturas mais profundas, que têm menor amplitude, necessitam de mais amplificação que aquelas do campo proximal, de tecidos mais superficiais. A amplificação seletiva torna a imagem uniforme ao longo de todo setor. O controle de “ganho proximal” amplifica ecos retornando de tecidos acima do ponto focal do feixe, enquanto o controle de “ganho distal” amplifica ecos retornando de tecidos além do ponto focal do feixe. Estes controles podem ser ajustados para permitir a apropriada comparação da ecogenicidade em diferentes níveis.

LGC (Lateral Gain Curve):

Este dispositivo está presente em apenas alguns equipamentos específicos.  Enquanto o TGC altera, seletivamente, o Ganho horizontal, de acordo com a profundidade do setor, o LGC atua seletivamente no eixo vertical da imagem. É sabido que a melhor resolução se dá na região central da imagem, em um transdutor setorial, pois na região lateral ocorre a formação de lobos laterais, onde a resolução é sacrificada. Este ganho veio, portanto, para melhorar a discriminação nessa região.

Botões Físicos do LGC