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Celulite Juvenil Canina

Celulite Juvenil Canina

A celulite juvenil canina é uma doença pouco frequente que acomete cães entre três semanas e quatro meses.  A causa é desconhecida. A hipótese mais recente sugere uma provável falha no sistema imune associada e, em parte, a uma predisposição hereditária que pode estar relacionada a algum evento traumático como arranhaduras, vacinação e banhos com inseticidas com o surgimento dos primeiros sinais clínicos.

Sinais clínicos

            As primeiras alterações evidenciadas são, em sua grande maioria, face edematosa e hiperêmica, especialmente as pálpebras, lábios e focinho. Pode haver também eritema e aumento de volume das patas. É comum o envolvimento regional ou difuso dos linfonodos, especialmente os submandibulares, parotídeos, cervicais superficiais, inguinais e poplíteos.

Dentro de 24 a 48 horas, após o início do processo, pápulas e pústulas desenvolvem-se rapidamente, particularmente nos lábios, queixo, ponte nasal e região periocular que podem ulcerar. As lesões geralmente fistulam e drenam um conteúdo de caráter seroso a hemorrágico com posterior formação de crostas. Não é raro observar edema e exsudação da face interna do pavilhão auricular como resultado de otite externa (Figura 1).

Diagnóstico

– Exame citológico das lesões pápulo-pustulares, do aspirado dos linfonodos afetados e dos nódulos íntegros revela inflamação piogranulomatosa com ausência de microorganismos e culturas negativas.

– A histopatologia das lesões mais precoces revela granulomas e piogranulomas múltiplos discretos ou confluentes, repletos por aglomerados de macrófagos grandes e neutrófilos de tamanho e cores diferentes. O mesmo processo de inflamação granulomatosa pode ser observado em linfonodos distantes do local da lesão. Nas lesões graves ou tardias, são predominantes modificações supurativas na derme e ao redor dos folículos rompidos.  

Tratamento

– A droga de escolha é a prednisona ou prednisolona na dose de 2 mg/Kg a cada 24h por via oral até a cicatrização das lesões, aproximadamente de uma a quatro semanas;

– A utilização de antibióticos pode ser feita como medida profilática para evitar possíveis infecções bacterianas, uma vez que as ações imunossupressoras dos glicocorticóides para uma necessidade terapêutica podem facilitar o estabelecimento ou a disseminação de infecções concomitantes;

– O prognóstico é bom quando ocorre resposta ao tratamento dentro de quatro a cinco dias.