Equalis veterinaria

Dirofilariose

Autor: Ilvio Vidal

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1. O que é?
É uma parasitose, provocada pela Dirofilaria immitis, que acomete, principalmente, o sistema circulatório pulmonar, de Cães e Gatos, podendo se desenvolver em outras espécies no meio selvagem.

2. É uma Zoonose
Pode acometer a espécie humana, porém, não há desenvolvimento completo do ciclo biológico do parasito e desta forma não encontramos a forma adulta do parasito nesta espécie.

3. Reservatório
Os cães são os principais reservatórios urbanos da Dirofilária, sendo os animais não tratados os principais responsáveis pela disseminação da doença. Outras espécies selvagens também podem albergar formas adultas e perpetuar o ciclo infeccioso.

4. Ciclo Biológico
O completo desenvolvimento, do parasito, depende de sua passagem por hospedeiros intermediários, que se inicia na ingestão das microfilárias (larvas de primeiro estágio – L1) pelo mosquito (vetor); as microfilárias irão se desenvolver em larvas de segundo (L2) e terceiro estágio (L3), quando estarão prontas para reinfectar o hospedeiro definitivo; as larvas de terceiro se desenvolvem para larvas de quarto estágio (L4) e posteriormente para adultos imaturos sexualmente, quando ganham a corrente sanguínea; no sistema circulatório pulmonar se desenvolvem até adultos maduros sexualmente e passam a liberar microfilárias na circulação.

5. Tempo de Infecção
O período de pós-infecção (L3) até a presença de adultos maduros demora de 6 a 7 meses, podendo a dirofilária adulta permanecer no organismo de 5 a 7 anos (sem tratamento) e as microfilárias podem ficar circulantes pelo sistema circulatório por até 2 anos.

6. Diagnóstico e Tratamento
Consiste da avaliação clínica, exames laboratoriais e de imagem. A definição da condição do paciente e do estágio de desenvolvimento da doença da avaliação por um Médico Veterinário e a solicitação dos exames confirmativos é que irão definir qual a melhor conduta terapêutica.
O tratamento está baseado em 3 pilares; tratamento adulticida, para retirada do parasito adulto, impedindo a liberação de microfilárias na circulação; tratamento microfilaricida, para eliminação das larvas de primeiro estágio da circulação e dessa forma prevenir que o vetor possa ingerir as formas larvais e dar continuidade ao ciclo; tratamento profilático com o uso de produtos repelentes para minimizar as chances do mosquito ter contato com os hospedeiros. A definição da melhor terapêutica depende do estágio de desenvolvimento da doença, podendo se fazer uso de tratamento cirúrgico, para minimizar a carga parasitária, associado ao tratamento farmacológico.

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